sábado, 29 de outubro de 2011

Coimbra: Câmara responde com pedagogia e fiscalização às queixas de ruído noturno




A Câmara de Coimbra vai reforçar a fiscalização dos horários de funcionamento dos bares, e adotar medidas pedagógicas na tentativa de ultrapassar as queixas de barulho noturno acentuadas nos últimos meses.

“A preservação do equilíbrio é fundamental. Não pode ser uma cidade que fecha às dez horas, nem que até às seis da manhã ninguém dorme”, afirmou o presidente da autarquia.

João Paulo Barbosa de Melo, que falava aos jornalistas no termo de uma reunião do Conselho Municipal de Segurança, defendeu que Coimbra tem de manter “a característica dupla, de cidade de gente jovem, com vida noturna, e de gente que trabalha todos os dias”.

Na sua perspetiva, é preciso “mais intervenção, que as forças apareçam, e que de forma pedagógica resolvam os problemas”.

O presidente da Câmara disse que está a ser equacionado o alargamento do horário de funcionamento da Polícia Municipal para além das 02H00, o que permitirá que os agentes se ocupem de medições de ruído e da sensibilização para quem na via pública faz barulho.

Essa presença reforçada da Polícia Municipal na rua até mais tarde será particularmente às terças e quintas-feiras, dias de maior animação noturna estudantil.

Segundo João Paulo Barbosa de Melo, na reunião, dedicada aos temas do “Ruído Noturno e Segurança”, o representante da PSP queixou-se de a lei não contemplar a intervenção no caso de cidadãos, individualmente ou em grupo, fazerem elevado barulho na rua sem porem em causa a segurança.

O autarca referiu que competirá aos agentes de fiscalização municipal e aos polícias municipais verificar se os bares cumprem os horários de fecho, e se mesmo assim perturbam o descanso dos cidadãos.

“Os horários são para cumprir, e se esses horários forem excessivos é possível reduzi-los”, acentuou.

Sobre a segurança, o presidente da Câmara, disse que a cidade continua a ser segura, mas que é preciso estar atento a alguns sinais “que podem abrir a porta a uma noite menos segura”.

O Conselho Municipal de Segurança, que envolve representantes de vários setores da comunidade, deverá reunir-se novamente no início de 2012, para abordar o tema da segurança dentro e à volta das escolas.

FF.

Lusa/fim

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