Drogas legais, muitas vezes confundidas ou ocultadas com embriaguez provocada pelo álcool, podem agora ser detectadas em minutos e com amostras mínimas, graças a um novo método criado pela Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã.
O processo está a ser desenvolvido no Centro de Investigação em Ciências
da Saúde (CICS) da UBI para detectar piperazinas, comprimidos alucinogénos vendidos em lojas e na Internet, e a partir deste mês
passará a detectar drogas legais baseadas em extratos de plantas.
Vai também passar a ser possível realizar a análise a partir de saliva ou em cadáveres, para além das análises actualmente feitas em urina, explica a investigadora Eugénia Gallardo, orientadora do trabalho de Ivo Moreno e Beatriz Fonseca, alunos de bioquímica.
A facilidade de acesso às drogas e a sua rápida disseminação no espaço europeu incentivaram Ivo Moreno a desenvolver um processo que considera útil e que, no limite, pode salvar vidas. A rapidez dos resultados pode ajudar em situações “de intoxicação, em hospitais, ou pode ajudar outras autoridades, em detenções ou acidentes rodoviários”, exemplifica o aluno.
O trabalho foi premiado pela Polícia Judiciária e Universidade de Coimbra no início do ano e, no próximo mês, vai ser apresentado no 22.º Congresso da Academia Internacional Medicina Legal, em Istambul, na Turquia.
O que distingue o método inventado na Covilhã é o facto de usar um dispositivo difundido no final da última década de “microextração de amostras em seringa empacotada”.
Trata-se de um tipo de seringa “dirigido para análises ambientais e que tinha pouca utilização em toxicologia clínica e forense”, até que a equipa do centro de investigação da UBI se cruzou com ele em trabalhos de pesquisa. A partir daí, “resolvemos apostar na sua utilização, sem saber à partida qual seria o resultado, e correu bem”, destaca Eugénia Gallardo.
Graças à microextração, o processo de detecção de drogas necessita apenas de cerca de 100 microlitros de urina para em 15 minutos, ou até menos, revelar através de gráficos no ecrã de um computador se há presença de drogas ou não.
A investigação do CICS decorre em parceria com o Serviço de Toxicologia Forense do Instituto Nacional de Medicina Legal - Delegação do Sul. Para já, o método está em aplicação nos laboratórios do centro de investigação, na Covilhã, onde está a ser aperfeiçoado, mas “está publicado e aberto à utilização de quem necessitar”, destaca Eugénia Gallardo.
Vai também passar a ser possível realizar a análise a partir de saliva ou em cadáveres, para além das análises actualmente feitas em urina, explica a investigadora Eugénia Gallardo, orientadora do trabalho de Ivo Moreno e Beatriz Fonseca, alunos de bioquímica.
A facilidade de acesso às drogas e a sua rápida disseminação no espaço europeu incentivaram Ivo Moreno a desenvolver um processo que considera útil e que, no limite, pode salvar vidas. A rapidez dos resultados pode ajudar em situações “de intoxicação, em hospitais, ou pode ajudar outras autoridades, em detenções ou acidentes rodoviários”, exemplifica o aluno.
O trabalho foi premiado pela Polícia Judiciária e Universidade de Coimbra no início do ano e, no próximo mês, vai ser apresentado no 22.º Congresso da Academia Internacional Medicina Legal, em Istambul, na Turquia.
O que distingue o método inventado na Covilhã é o facto de usar um dispositivo difundido no final da última década de “microextração de amostras em seringa empacotada”.
Trata-se de um tipo de seringa “dirigido para análises ambientais e que tinha pouca utilização em toxicologia clínica e forense”, até que a equipa do centro de investigação da UBI se cruzou com ele em trabalhos de pesquisa. A partir daí, “resolvemos apostar na sua utilização, sem saber à partida qual seria o resultado, e correu bem”, destaca Eugénia Gallardo.
Graças à microextração, o processo de detecção de drogas necessita apenas de cerca de 100 microlitros de urina para em 15 minutos, ou até menos, revelar através de gráficos no ecrã de um computador se há presença de drogas ou não.
A investigação do CICS decorre em parceria com o Serviço de Toxicologia Forense do Instituto Nacional de Medicina Legal - Delegação do Sul. Para já, o método está em aplicação nos laboratórios do centro de investigação, na Covilhã, onde está a ser aperfeiçoado, mas “está publicado e aberto à utilização de quem necessitar”, destaca Eugénia Gallardo.
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