Os antigos consumidores de heroína voltaram a esta droga. Quase
triplicaram em três anos. O álcool e a cocaína seguem igual tendência. A
relação com a crise é reportada pelos técnicos no terreno.
foto MARCOS BORGA/Global Imagens |
Os dados foram apresentados, esta quarta-feira, por Manuel Cardoso, subdiretor geral dos Serviços de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), numa audição parlamentar sobre os problemas relacionados com o álcool. Em 2010, os que voltaram a pedir ajuda às unidades de tratamento chegaram aos 1008. Em 2011, subiram para 1843 e, no ano passado, atingiram os 2881. Este ano, no primeiro semestre, parece assistir-se a um abrandamento, com 856 registos.
O retrocesso a lembrar padrões antigos, assinala João Goulão, presidente do SICAD, traduz o que os técnicos iam comunicando e reflete o agravar das condições económicas destes grupos por natureza vulneráveis ao desemprego e outras adversidades. Outros relatos dão conta de utentes que interrompem tratamento por dificuldade em deslocarem-se.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=3303855
Sem comentários:
Enviar um comentário