segunda-feira, 2 de março de 2009

Cigarros electrónicos não apagam o vício

Os cigarros electrónicos, vendidos na Internet e anunciados como eficazes para a redução do consumo, não contribuem para a cessação tabágica nem para prevenir o cancro do pulmão. A publicidade é enganosa. Em várias lojas online, os cigarros electrónicos (ou e-cigarrettes) são anunciados como uma forma eficaz e económica de deixar de fumar. No entanto, são - apenas e só - um produto com nicotina, tal como o tabaco convencional, sem qualquer indicação para a desabituação tabágica. Por essa razão, nenhum dos produtos vendidos em sites portugueses está classificado como medicamento pelo Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde).
De acordo com informação da Autoridade do Medicamento, "o produto cigarro electrónico com pacotes contendo nicotina e indicado para habituação tabágica deverá ser classificado como medicamento e a sua qualidade, segurança e eficácia avaliadas convenientemente antes da sua disponibilização no mercado". Até ao momento, o Infarmed não recebeu qualquer pedido de autorização de introdução no mercado.
No site de uma das empresas que vende os e-cigarretes ( a Imunostar), pode ler-se "fume sempre que desejar" ou "deixe de fumar sem deixar o vício com o novo cigarro electrónico". Vasco Jorge, director comercial, esclareceu que a publicidade à cessação tabágica "é um erro que vai ser brevemente corrigido". "O cigarro electrónico substitui o cigarro convencional e pode ser consumido nos locais onde é proibido fumar, mas não é um produto de desabituação tabágica", reconhece. Outra vantagem é não conter as cerca de cinco mil substâncias tóxicas (50 das quais cancerígenas) presentes nos cigarros convencionais.
Os supostos benefícios do e-cigarrette são anunciados por várias empresas. No site da Brigtek, é mesmo publicitado como "o produto mais eficaz e económico para deixar de fumar". Noutros casos, não há referências directas à cessação tabágica (como o da Noveedados), mas num contacto mais directo, a responsável, Nancy Brett, defende a eficácia na redução do consumo.
No fim do ano passado, a Organização Mundial de Saúde alertou para o facto de os cigarros electrónicos não serem um método para deixar de fumar e conterem aditivos químicos que podem ser tóxicos, não estando demonstrada a sua inocuidade.
Helena Norte

1 comentário:

Anónimo disse...

Boas
Eu já encontrei o cigarro electrónico é mais de 2 meses, e desde então não fumo cigarro normais, é muito fácil mas continua a ser necessário querer.
Existe um período de adaptação ao cigarro electrónico, porque aquilo é um gadget e tem as suas regras de funcionamento, digamos que vai reaprender a fumar; não sente falta de nicotina, nem do gestual, está tudo lá, realmente fantástico...
Eu já testei todos os sabores e densidades até realmente acertar, comecei por diferentes sabores de tabaco e com a densidade forte, agora só gosto de sabores a café, maça, menta, e já estou na densidade media!!
Eu sou daquelas pessoas que nunca colocou a hipótese de deixar de fumar, porque?
porque realmente gosto de fumar, isso apesar de saber todas aquelas coisas que já todos estamos fartos de ouvir....
Considero que esta foi a minha oportunidade de mudar, e mudei!
Agora ando sem stress! Fumo no escritório, no centro comercial, no cinema, quando bebo o belo do café, o resto devem de imaginar...
Sabem quem ficou realmente satisfeito com a mudança?
Sim, o meu filho, porque agora sente que já não o incomoda a mãe estar a fumar!
Concluindo, e porque vale realmente a pena, podem encontrar estes produtos num site português!!
Não sei se posso mas aqui vai, a dica : noveedados.com
Acho que estamos num iniciar de uma nova geração
Eu cá para mim a verdadeira " bomba" é a KISSBOX, esta sim é a verdadeira revolução tecnologica do cigarro electronico,vem com cabo USB e fuma-se directamente do computador,entre muitas outras inovaçoes...
cumprimentos