quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Latada 2009






Desde 2007 que o Nov'Ellos, no âmbito das suas actividades de prevenção do consumo de substâncias psicoactivas, se encontra presenta nas festas académicas de Coimbra pelo que a Festa das Latas 2009, que decorreu entre os dias 22 e 28 de Outubro, não foi excepção. Conforme se verificou na passada Queima das Fitas, a Existências integrou um protocolo de intervenção mais alargado que integrou o Governo Civil do Distrito de Coimbra, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, a Associação de Estudantes da ESENFC, a ARS Centro, a Delegação Regional do Centro do IDT, a Direcção Regional do Centro do Instituto Português da Juventude e o Núcleo de Pereira da Cruz Vermelha Portuguesa.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Proibição de fumar reduz o risco cardíaco do tabagismo passivo

A proibição de fumar nos espaços públicos é eficaz para reduzir o risco de ataque cardíaco e de doença cardiovascular ligada ao tabagismo passivo, confirma um relatório do Instituto americano de Medicina publicado quinta-feira.

Este estudo mostra que os não fumadores expostos passivamente ao fumo de cigarro, mesmo durante períodos relativamente curtos, estão mais sujeitos a ataques cardíacos.

"Não existe qualquer dúvida que a proibição de fumar funciona", destacou Lynn Goldman, professora de Ciências ambientais da saúde na faculdade de medicina Johns Hopkins em Baltimore, Maryland, que presidiu à comissão de peritos que redigiu este relatório.

"As proibições de fumar reduzem os riscos de crise cardíaca em não fumadores assim como nos fumadores", sublinhou a especialista.

"Outras investigações podem explicar mais pormenorizadamente a amplitude da diferença entre os dois grupos e também como o tabagismo passivo produz os seus efeitos tóxicos", prosseguiu a professora.

Cerca de 43% das crianças, com idades até aos 18 anos, não fumadoras e 37% dos adultos que não fumam estão expostos ao tabagismo passivo nos Estados Unidos, segundo estatísticas federais.

Apesar das claras reduções da proporção de norte-americanos vítimas de tabagismo passivo durante vários anos, cerca de 126 milhões de não fumadores ainda continuavam expostos a esse problema em 2000, segundo este relatório.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1392679

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Política Pública Portuguesa de Drogas na revista científica australiana "Of Substance"



“In 2000, the Parliament decriminalized personal drug consumption, subjecting illicit drug use to administrative rather than criminal sanctions. People who are found with less than the equivalent of ten days’ supply of a drug are required to face a Drug Addiction Dissuasion Commission (DADC). The membership of each DADC is a lawyer and two health or welfare clinicians. They may suspend the hearing (meaning no sanction is made), impose a fine or place restrictions on personal activities which might encourage drug use, such as associating with certain individuals, attending specific venues or travelling. Restrictions may also be placed on working in occupations that require a license, thus affecting the safety of others.”




"Of Substance, http://www.ofsubstance.org.au, é uma revista científica australiana on-line dedicada às boas práticas e investigação em matéria de álcool, tabaco e outras drogas, e a sua consulta é considerada essencial por todas as organizações e indivíduos que trabalham com a população afectada pelo uso de substâncias aditivas. A revista publica 4 números por ano e tem uma projecção global. Os seus artigos cobrem temas regionais, nacionais e internacionais. É financeiramente apoiada pelo Commonwealth Department of Health and Ageing.
Portugal foi um dos países visados no quadro da série de artigos sobre as abordagens nacionais às drogas, devido ao interesse suscitado pelas suas políticas inovadoras. Porque se destina a um público muito vasto, o artigo contextualiza Portugal em termos económicos e sociais e faz um breve historial das políticas de droga, descrevendo as políticas recentemente implementadas e os resultados sustentados em estudos e dados estatísticos apurados mais significativos."

Fonte: IDT, I.P.


Artigo disponível em:
http://www.idt.pt/PT/Noticias/Documents/2009/10/ofsubstance_2009_7%20(2).pdf
e
http://www.ofsubstance.org.au/

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ruído nocturno


Ruído nocturno preocupa Provedoria do Ambiente

«A situação está a ultrapassar os limites». Massano Cardoso está «muito, muito preocupado» com a «frequência inusitada de queixas» que têm surgido nos últimos dias relativamente ao ruído que se tem sentido durante a noite em alguns pontos da cidade, prometendo «fazer um levantamento de todas as situações e pedir informações às autoridades, administrativas e policiais relativamente a esta temática».

Recorde-se que especialmente este fim-de-semana foram várias as reclamações feitas junto da Polícia de Segurança Pública (PSP), ontem confirmadas ao Diário de Coimbra por fonte policial, do ruído «insuportável» na madrugada de sábado na zona dos Alqueves provocado pelas obras na Variante Sul do IC-2 e ainda, na madrugada e manhã de segunda-feira, do «barulho infernal» vindo da Praça da Canção, onde se realizou o Coimbra Dance Event.

O provedor do Ambiente e Qualidade de Vida Urbana de Coimbra confessa que, apesar de existirem, não têm aumentado as reclamações junto da provedoria relativamente a casos de ruído nocturno, no entanto, as notícias e os textos de opinião publicados nestes últimos dias no Diário de Coimbra com reclamações de cidadãos de Coimbra sobre o ruído, especialmente nocturno, na cidade, chegaram para que Massano Cardoso considere «fundamental que se ponha ordem na casa» no que diz respeito às competências e às responsabilidades nesta matéria e se respeitem os direitos dos cidadãos.

«Isto já não é de agora. Há uma grande confusão sob o ponto de vista jurídico relativamente às responsabilidades no que respeita ao ruído e os cidadãos estão baralhados», confirmou, garantindo que a Provedoria irá fazer «tudo o que está ao seu alcance para que as pessoas sejam esclarecidas e, mais do que isso, para que não se viole o direito que todos têm de descansar, sem serem incomodados com o ruído de outros».
Questionado se não será exagero o epíteto de “Coimbra, Capital do Ruído”, aplicado nos últimos dias, Massano Cardoso adiantou que, «apesar de se estar a generalizar, no fundo, é uma crítica perfeitamente legítima para quem se sente lesado». «É algo muito desagradável», admitiu o provedor, deixando claro que, apesar de tudo, o ruído se sente em «sítios perfeitamente localizados».


Diário de Coimbra
por Ana Margalho
http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=4189&Itemid=111