quinta-feira, 24 de abril de 2008

Drogas e cérebro

Para quem tem curiosidade em saber quais os efeitos de algumas substâncias psicoactivas no nosso cérebro....

http://www.jellinek.nl/brain/ (também em português)

sábado, 12 de abril de 2008

Álcool

O álcool é uma substância legal que é consumida pela grande maioria da população. Mas o álcool – que se apresenta sob a forma de vinho, cerveja e bebidas destiladas, como, por exemplo, vodka, gin, whisky, aguardente, entre outras, - é também considerado uma droga e é responsável por um dos maiores problemas de saúde pública em Portugal, sendo, depois do tabaco, a droga que mais mortes causa.Esta é uma das razões por que só pode ser vendido a pessoas com idade superior a 16 anos.

Efeitos imediatos
O álcool tem um efeito relaxante que causa prazer. Muitas das pessoas que bebem de forma moderada, 1 a 2 unidades por dia, acham que pode aliviar o stress, relaxar e aumentar o apetite. Mas os seus efeitos podem também levar a alterações de humor e conduzir a problemas sociais, psicológicos e de saúde.
Considera-se como regra geral que um homem não deve beber mais de 3 a 4 unidades por dia e as mulheres 2 a 3. Um copo pequeno de vinho, uma garrafa de cerveja de 33cl ou uma dose de bebida espirituosa, são considerados como uma unidade de álcool, mas tudo depende da percentagem de álcool que cada bebida contém.
Beber de uma só vez, por exemplo, ao fim-de-semana, o equivalente ao total de todas as unidades de uma semana, não é recomendável e pode ser muito prejudicial, causando intoxicação e sintomas muito desagradáveis, tais como, náuseas, vômitos, diminuição da coordenação motora e alterações do estado de consciência que pode levar ao coma. A “ressaca” do dia seguinte engloba um conjunto de sintomas constituído por dores de cabeça, boca seca, cansaço e mal-estar geral. Estes efeitos podem ser causados por desidratação e, por isso, quando se bebe muito álcool deve-se ingerir grandes quantidades de água.
O álcool pode causar alterações da coordenação motora e por essa razão, quando se bebeu mesmo em pequenas quantidades, não se deve conduzir.

Efeitos a longo prazo
As pessoas que bebem grandes quantidades de álcool diariamente (10 ou mais unidades por dia, para os homens e 6 ou mais, para as mulheres) sofrem com freqüência os efeitos que o álcool provoca no fígado, coração e cérebro. O álcool causa dependência física e psicológica. Quem bebe muito, em regra, come mal, o que também pode afectar negativamente o estado de saúde, agravar problemas emocionaise doença mental. A mistura de álcool com medicamentos pode ser perigosa, mesmo quando se trata de venda livre, como, por exemplo, o paracetamol.

(Maria José Campos)

Artigo completo, Revista Acção & Tratamentos, Nº 8
Janeiro – Fevereiro de 2008

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Criminalidade relacionada com a droga

Definições
A expressão «criminalidade relacionada com a droga» é utilizada para classificar quatro tipos de crimes:
Crimes psicofarmacológicos: delitos cometidos sob a influência de uma substância psicoactiva, em resultado do seu consumo agudo ou crónico.
Crimes económicos compulsivos: delitos cometidos com o intuito de obtenção de dinheiro (ou drogas) para alimentar o consumo de droga.
Crimes sistémicos: delitos cometidos no âmbito do funcionamento dos mercados de drogas ilícitas, como parte da actividade de venda, distribuição e consumo de droga.
Infracções à legislação em matéria de droga: delitos por infracção à legislação em matéria de droga (e de outra conexa).

Fonte: Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, 2007

Delinquência juvenil

Delinquência juvenil e praticada em grupo estabiliza mas alarma
A delinquência juvenil, que ao longo dos anos tem vindo a ser apontada como um dos mais fortes elementos que contribuem para o aumento do sentimento de insegurança, desceu pelo quarto ano consecutivo em Portugal. Tratou-se de uma quebra residual - 4440 casos participados, contra 4606 em 2006 -, mas que o Estado considera ser resultado de um trabalho mais eficaz por parte das polícias. A criminalidade grupal, essa apresenta valores elevados e quase estáveis nos últimos cinco anos.
Os dados constantes do último Relatório de Segurança Interna referem que 60 por cento das participações relativas à delinquência juvenil foram feitas na zona de acção da PSP, o que significa que este tipo de crime é predominantemente urbano. Lisboa, Porto e Setúbal são as áreas com maior número de casos.O carácter urbano acentua-se ainda mais quando se fala da criminalidade em grupo. As estatísticas referem que, consoante os anos (só existem dados compilados desde 2001), os números participados à PSP correspondem entre 70 a 75 por cento do total nacional. As maiores cidades e as suas imediações são, uma vez mais, os locais com mais delitos.
Em 2007 contabilizaram-se 7054 participações relativas a este tipo de criminalidade, o que correspondeu a menos 7,1 por cento relativamente ao ano anterior. Os 7595 casos contados em 2006 são, de resto, a maior marca já registada em Portugal. Embora sem ser alvo estatístico, responsáveis da PSP referem que muitas das armas anualmente confiscadas são encontradas na posse de jovens. "Já acontecerem casos em que o mesmo miúdo foi detectado em duas ocasiões com armas diferentes", contou um comissário contactado pelo PÚBLICO, referindo que a proliferação de armas de fogo explica o facto de uma parte da criminalidade, o roubo, não decrescer de modo significativo.

Jornal Público
10.04.2008
J.B.A.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Relatório do 1º semestre do projecto Nov'Ellos

Quem quiser consultar o relatório do 1º semestre do projecto Nov'Ellos (Julho de 2007 a Dezembro de 2007), pode fazer o download do mesmo no seguinte link:

Relatório

terça-feira, 1 de abril de 2008

serviço integrado de apoio à comunidade

Desviar a rota de quem "já está na fronteira" do mundo da droga

Delegação Regional do Norte do Instituto da Droga e da Toxicodependência abre serviço integrado de apoio à comunidade
Não veio por causa do haxixe fumado à socapa - fumou um só charro, para experimentar. Veio porque parece caminhar para um buraco. Falta às aulas. Quando não falta, porta-se mal. Às vezes, até sai a meio. Não possui uma teoria apurada sobre esta atitude que repete, repete, repete. Encolhe-se na cadeira: "Não gosto das aulas." Ela tão grande, já com 14 anos, e os outros tão pequenos, ainda com dez ou 11. E os pais? "Os pais não dizem nada."

Há outras zonas do país que ambicionam avançar
O Projecto Integrado de Apoio à Comunidade abrange 26 concelhos da região norte. A unidade é constituída por uma equipa multidisciplinar, dependente do delegado regional do Norte do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), Avelino Vale Ferreira, e do núcleo de apoio técnico. "Os colegas querem introduzir isto noutras áreas geográficas", orgulha-se a coordenadora do projecto, Albina Sousa. Estão ambos animados, embora conscientes de que este projecto, como qualquer outro, não é uma panaceia. Simplesmente tenta funcionar em rede, trocar uma lógica passiva (esperar que alguém venha ao IDT) por uma lógica activa (os técnicos deslocam-se, por exemplo, às escolas). Uma parceria com o Departamento de Comportamento Desviante da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto e outra com o Departamento de Psicologia da Justiça da Universidade do Minho irá garantir formação contínua à equipa. A.C.P.


Público
31.03.2008, Ana Cristina Pereira

O resto da noticia pode ser consultado em http://www.publico.clix.pt/