sábado, 31 de maio de 2008

Efeitos do Ecstasy

Pequenas doses de MDMA provocam efeitos alucinogénos e estimulantes. À medida que a dose é aumentada prevalecem os efeitos estimulantes.
Os efeitos cerca de 20 minutos após a ingestão e podem durar de 4 a 6 horas.
SENTIDO ALTERADOS: O MDMA aumenta a libertação de serotonina, provocando efeitos alucinógenos e de dopamina e noradrenalina, que provocam uma sensação de euforia. Os efeitos incluem a sensação de proximidade com as pessoas, de felicidade e a alteração de sentidos, que ficam mais apurados. O ecstasy provovoca aumento do desejo, mas retarda o orgasmo e dificulta a ereção.
EXCESSO DE ÁGUA: A pessoa sente vontade de urinar, mas não consegue, pois a droga aumenta a secreção de hormona antidiurética (ADH), que faz a reabsorção de água no organismo. A água retida, somada à maior necessidade de ingeri-la, aumenta o risco de intoxicação por água, podendo levar a um edema cerebral.
TENSÃO TOTAL: O ecstasy provoca trismos (tensão do maxilar), devido à hiperestimulação de adrenalina. Em algumas pessoas, isso progride para o bruxismo. Há casos de pessoas que partem os dentes depois de utilizar a substância.
CORAÇÃO ACELERADO: Um dos efeitos colaterais mais relatados é a taquicardia. Quem tem problemas cardíacos e de pressão pode ter uma paragem cardíaca ou AVC, devido ao aumento intenso do fluxo de sangue para essa região de uma só vez.
FALÊNCIA HEPÁTICA: O ecstasy é uma das principais causas de falência hepática aguda, sobretudo quando ingerido com muito álcool.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Mitos sobre a Marijuana 1


Mito 1: A Marijuana é inofensiva
Verdade: De facto não nos pode matar directamente – mas isso não significa que seja livre de riscos. O consumo regular de marijuana demonstrou estar associado a problemas de longo prazo, incluindo a perda de memória e cancro do pulmão. Sobretudo para um cérebro em desenvolvimento, como o dos adolescentes, marijuana pode ser particularmente tóxica – a sua utilização pode conduzir a ataques de pânico, depressão e outros problemas de saúde mental.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

A decisão de deixar o cigarro é contagiosa


Deixar de fumar é social e culturamente contagioso, defende uma equipa de investigadores norte-americanos na conceituada revista médica New England Journal of Medicine. Trocando por miúdos: nos últimos 30 anos, as pessoas têm deixado de fumar em grupos. "Analisando grandes redes sociais, descobrimos que as pessoas deixam de fumar como que em grupo, ao mesmo tempo, mesmo que não se conheçam entre si", explica um dos autores do trabalho, Nicholas Christakis, citado pela AFP."Há como que uma mudança cultural ou do espírito dos tempos num determinado grupo social, entre pessoas que estão ligadas mesmo sem se conhecerem pessoalmente, e que deixam de fumar ao mesmo tempo", adianta o investigador da Faculdade de Medicina de Harvard. Para chegarem a esta conclusão, os cientistas analisaram uma rede social de 12.067 pessoas, entre 1971 e 2003, anotando todos as mudanças ao nível familiar, amigos próximos, colegas de trabalho e vizinhos. No total, a rede criada pelos investigadores incluía 53.228 relações sociais, familiares e profissionais."Ao analisar o conjunto destas redes ao longo de mais de 30 anos, constata-se que os núcleos de fumadores continuam mais ou menos do mesmo tamanho, mas que se tor-naram cada vez menos numerosos", adianta James Fowler, da Universidade da Califórnia, outro autor do estudo.Esta equipa já tinha chegado à conclusão, em 2007, que a obesidade é socialmente contagiosa, analisando esta mesma base de dados. Agora, descobriram que há um efeito de cascata quando as pessoas deixam de fumar. Se alguém deixa o cigarro, as hipóteses de que um amigo de um seu amigo deixe também de fumar aumentam em 30 por cento - ainda que o amigo intermédio continue fiel ao tabaco. Este intermediário desempenha a função de mensageiro das normas sociais, conclui Christakis.Por outro lado, os fumadores são cada vez mais marginalizados por terem esse hábito. Em 1971, fumar ou não fumar não fazia diferença socialmente. Mas, nas décadas de 80 e 90, "houve uma mudança radical de atitude, que se traduz na rejeição dos fumadores, forçados para a periferia das redes sociais", sublinha Fowler. "Ao contrário do que se pensava quando andávamos no ensino secundário, fumar tornou-se uma má estratégia para ser popular."


Jornal Público - 22.05.2008

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Queima das Fitas com menos queixas de ruído do que em anos anteriores



A PSP de Coimbra registou uma diminuição significativa das queixas por ruído durante a Queima das Fitas deste ano, algo que a polícia atribui a um maior controlo do som por parte da organização da festa. De acordo com dados da PSP, este ano foram registadas apenas oito queixas durante as nove noites de concertos na Praça da Canção, enquanto no ano anterior tinham sido 27.
De acordo com o comissário Nuno Dinis, da PSP de Coimbra, a redução das queixas ficou a dever-se a um "maior empenhamento da comissão organizadora na diminuição do volume da música das tendas de música electrónica", que a polícia acredita serem as responsáveis pela maior parte das queixas recebidas. No que diz respeito à criminalidade participada durante a festa estudantil, os números também desceram na edição deste ano da Queima das Fitas. Em 2007, a PSP registou cerca de 40 incidentes como pequenos furtos, assaltos a viaturas e agressões, sendo que este ano o número desceu para as 16 ocorrências.Ontem, o comandante da PSP de Coimbra, Bastos Leitão, anunciou também o "abrandamento da criminalidade em Abril e Maio", contrariando o recrudescimento da delinquência verificado no primeiro trimestre do ano. Sem adiantar dados concretos, Bastos Leitão revelou que as maiores descidas se verificaram nos roubos na via pública, nos furtos por esticão e nos assaltos a viaturas.
Ao invés, de acordo com o comandante da PSP, os furtos em residências e no interior de viaturas continuam a apresentar níveis "preocupantes". "São dados que não estão ainda completamente consolidados e que representam apenas uma tendência", declarou Bastos Leitão, remetendo uma análise mais aprofundada para o final do primeiro semestre.


Jornal Público 22.05.2008, André Jegundo

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Dicionário do IDT já não define betinho e careta

Expressões como "betinho" e "careta" já não fazem parte do dicionário de calão para jovens a partir dos 11 anos presente na Internet no sítio Tu Alinhas (http://www.tu-alinhas.pt/), criado pelo Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT).Depois de terem criado polémica as definições para estas palavras (apresentados como "aquele que não consome drogas e, por isso, é considerado conservador, desprezível e desinteressante"), assim como a explicações de actos relacionados com o consumo de drogas, o dicionário é agora apresentado como estando em revisão. "Dicionário de calão em revisão", lê-se no sítio da Internet."Estamos a repensar a utilização das definições dadas no dicionário, pondo-se a hipóteses de algumas serem retiradas ou reformuladas", disse ao PÚBLICO João Goulão. Para o presidente do IDT, a reacção dos críticos foi "despropositada", defendendo que existiu "um empolamento duma questão menor". Goulão revelou ainda uma potencial falta de atenção face ao trabalho do IDT: "O site está no ar desde Fevereiro do ano passado mas ninguém nos fez qualquer sugestão ou deu uma opinião negativa sobre o dicionário nem sobre os seus conteúdos", referiu. "Não somos autistas em relação a isto. O site estava em construção e aberto a sugestões, a outros olhares. Aceito as críticas e admito que algumas definições não sejam as mais felizes ou correctas", revelou. João Goulão não deixou também de criticar a "atitude destrutiva e arrasadora dos críticos", tendo esperado uma atitude "mais construtiva". Entre as entidades mais críticas da actuação do presidente do IDT destaca-se o CDS-PP, que pediu a audição de Goulão na comissão parlamentar de Saúde, pedido a ser votado hoje e para o qual o responsável já se mostrou disponível para estar presente. Para a deputada Teresa Caeiro, Goulão "tem que apresentar resultados destas medidas para justificar a sua aplicação". "Desde que tomou posse, há uma sucessão de medidas experimentalistas e irresponsáveis que nos dão a ideia que o dr. João Goulão não tem condições para continuar neste lugar", disse a deputada do CDS-PP, criticando o site e a linguagem apresentada neste: "A droga não é uma coisa gira. É uma coisa muito grave e esta abordagem não é a mais correcta."
Jornal Público
20.05.2008, Bruno Nunes

terça-feira, 20 de maio de 2008

CDS-PP critica direcção do IDT por tratar "com ligeireza" consumo de droga



Lisboa, 12 Mai (Lusa)
- A deputada do CDS-PP Teresa Caeiro considerou hoje que a direcção do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) "tratou com ligeireza" o consumo de droga, no "dicionário de calão" disponível no site do Instituto destinada a jovens.
"O dicionário do IDT é irresponsável. Passar a ideia que um betinho é alguém que não se droga e por isso desinteressante e conservador é uma brincadeira de muito mau gosto", considerou Teresa Caeiro, em declarações à Lusa.
O site do IDT destinado a crianças e jovens (www.tu-alinhas.pt) contém um dicionário onde se pode aprender que "betinho", "cocó" ou "careta" é "aquele que não consome droga e, por isso, é considerado conservador, desprezível e desinteressante".
Para a deputada democrata-cristã, o dicionário "passa a ideia que é socialmente careta um jovem não se drogar".
"O IDT é um organismo público que prossegue fins públicos. É por isso inaceitável que trate com ligeireza o consumo de droga e que incentive frases de quem se acha engraçadinho", criticou, acrescentando que a direcção do IDT devia "ser responsável perante o erro".
SF.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2008-05-12

terça-feira, 13 de maio de 2008

Pais acusam Instituto da Droga

Associações de pais acusam o sítio do Instituto da Droga e Toxicodependência de utilizar definições e explicações que apelam ao consumo de droga. O presidente considera que as críticas não fazem sentido e que as expressões utilizadas fazem parte da linguagem dos jovens.
Quem quiser consultar esta noticia da RTP, do dia 12 do corrente mês de Maio, pode ir ao seguinte endereço:
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=345466&headline=98&visual=25&tema=27

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Consumo de álcool e drogas aumenta risco de doenças sexualmente transmissíveis

Quem usa garante que tem mais e melhor sexo, mas também admite mais percalços e desatenções. Os investigadores avisam que o efeito de certas substâncias pode ser fatal
Cocaína foi valorizada pelos inquiridos por ser o "afrodisíaco dos tempos modernos" e por estar na moda entre os jovens
Um estudo patrocinado pela Comissão Europeia revela uma relação entre o uso de álcool e de drogas por parte dos jovens e comportamentos sexuais de risco.
De acordo com um inquérito feito a 1341 pessoas, de nove cidades europeias, com idades entre os 16 e os 35 anos, este tipo de substâncias é usado de forma estratégica quer como factor de desinibição, quer para melhorar a performance sexual.
Entre o grupo de inquiridos de Lisboa, a cidade portuguesa escolhida pelos investigadores, 66,7 por cento afirmaram já ter consumido cannabis e 27,1 por cento experimentado cocaína. Um quarto afirmou ainda ter consumido ecstasy. O álcool é, em todo o caso, a substância mais usada de muito longe, com um resultado de 99,3.
No geral, contabilizando os participantes das nove cidades, os dados mostram que 28,6 por cento dos consumidores de álcool fazem-no para facilitar a existência de encontros sexuais. Já o uso de cocaína tem como objectivos prolongar a relação sexual (para 26,3 por cento dos consumidores desta substância) e aumentar as sensações durante o acto sexual (28,5).
A cannabis e o ecstasy estão também associados, sobretudo, ao aumento de sensações durante o acto sexual (25,8 e 22,6).
Os investigadores concluem ainda que a iniciação sexual antes dos 16 anos está associada ao uso do álcool, da cannabis, da cocaína e do ecstasy. E que as pessoas que consomem drogas de forma regular têm mais parceiros sexuais.
A cocaína é apresentada como a droga mais indicada pelos inquiridos que querem "explorar a excitação", que procuram "sexo invulgar" e "despertar sensações". "Em grande medida é o afrodisíaco moderno", concluem os autores do estudo, ontem divulgado à imprensa e que será publicado na revista BMC Public Health.
A comparação entre os utilizadores de cocaína regulares e aqueles que nunca experimentaram esta droga demonstrou que os primeiros são cinco vezes mais propensos a terem cinco ou mais parceiros sexuais no período de um ano, do que os últimos.
A mesma média é alcançada pelos consumidores de cannabis, cocaína ou ecstasy e pelos inquiridos que afirmaram ter estado bêbedos nas quatro semanas que antecederam o questionário.
Cocaína vista como sexy
Os autores do estudo, intitulado "O uso sexual do álcool e de drogas e os riscos para a saúde", chamam a atenção para o facto de estes dados poderem ser lidos como positivos pelos jovens e da necessidade de as campanhas na área das doenças sexualmente transmissíveis contraporem os riscos associados a este tipo de comportamentos.
É avançado o exemplo de estas substâncias diminuírem, a prazo, a potência sexual. Mas não só: apesar de sobretudo a cocaína ser vista como uma substância sexy, frequentemente a actividade sexual acompanhada do seu consumo "resulta em decisões menos informadas", em mais "relações desprotegidas" e em mais relações "de que as pessoas se arrependem".
O número dos que assumiram ser consumidores regulares é de 91 em 1341 participantes no questionário, mas são os seus utilizadores os que disseram mais vezes ter tido relações nos últimos 12 meses (58,2 por cento tiveram mais de 50 vezes) e os que mais vezes não usaram preservativo.
O mesmo vale para quase todas as outras substâncias alvo de estudo. Aqueles que consumiram álcool de uma forma regular (1011 num total de 1341 inquiridos) tiveram mais sexo, mas também tiveram mais sexo de forma "totalmente desprotegida".

Jornal Público 09.05.2008, Ricardo Dias Felner

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Nov'Ellos na Queima das Fitas



No dia 3 de Maio foi realizada a primeira Equipa do Nov'Ellos na Queima das Fitas. A intervenção decorrerá todas as noites de realização do evento, até ao dia 10, entre o Largo da Portagem e a zona de entrada do Parque.

O objectivo principal desta intervenção é a redução dos consumos, de álcool e outras substâncias, e dos comportamentos de risco associados.Para tal procurar-se-á a transmissão de informação e esclarecimento de questões atavés do contacto directo com os participantes no evento e será disponibilizado material informativo e preventivo.

"Marcha Global da Marijuana"



A "Marcha Global pela Marijuana" é um encontro anual que se realiza desde 1999.

Esta ideia surgiu no encontro pró-legalização da cannabis que ocorreu nesse ano apenas na cidade de Nova Iorque, tendo tido desde então a participação de 427 cidades em cerca de 50 países. Ocorre no 1º Sábado de Maio e junta pessoas em todo o Mundo pela reivindicação da legalização desta substância para uso medicinal e recreativo, bem como a legalidade do auto-cultivo.
Nos primeiros 5 anos foi apelidada de: Million Marijuana March, World Cannabis Day, Cannabis Liberation Day. A partir de 2005, com o crescimento do número de cidades aderentes, adoptou o nome único de "Marcha Global da Marijuana".
Este ano a Marcha contou com a participação de cerca de 230 cidades em todo o mundo. Em Portugal decorreu em Coimbra, pela primeira vez, no Porto e em Lisboa.

Para mais informações:

Antes que te Queimes - Abertura Oficial da Intervenção



No dia 2 de Maio decorreu pelas 19h, no Largo da Portagem, em Coimbra, a abertura oficial da intervenção do Projecto "Antes que te Queimes", desenvolvido no âmbito do Atelier de Expressividade (Educação pelos Pares) da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, sob coordenação da Prof.ª Irma Brito, que contará com a presença de cerca de 80 pares educadores, sobretudo estudantes de enfermagem, bem como de ex-alunos e professores da ESENFC.
Trata-se de um projecto de intervenção integrada de rua (acções de sensibilização e aconselhamento com Pares Educadores) que procura a redução do consumo de bebidas alcoólicas e aumento da adesão a medidas de protecção (sexual e segurança rodoviária), visando a redução de danos relacionados com os consumos abusivos nos estudantes participantes das festividades académicas de Coimbra.
A intervenção decorrerá de 2 e 10 de Maio, das 22 às 3h, entre a zona do Largo da Portagem, onde estará um posto móvel e o Parque e contará diariamente com a presença de 10 pares educadores. Diariamente circulará também um autocarro entre as 00:30 e as 5:30, para tranporte seguro dos estudantes, onde estará sempre presente um enfermeiro e um aluno de enfermagem.
O Projecto Nov'Ellos, no âmbito do seu trabalho em contextos recreativos e da sua intervenção na Queima das Fitas, associou-se a esta iniciativa, estando a realizar Equipas de Rua durante o período de realização deste evento.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Cocaína

A cocaína é um estimulante aditivo que afecta directamente o cérebro. Foi considerada a droga dos anos 80 e 90 face à sua grande popularidade e uso estendido nessas décadas. No entanto, não se trata de uma droga nova. Na realidade, é uma das drogas conhecidas pela sua maior antiguidade.

A substância química pura, o cloridrato de cocaína, foi abusada por mais de 100 anos, e as folhas de coca, de onde se obtém a cocaína, foram ingeridas durante milhares de anos. Em meados do século XIX, a cocaína pura foi pela primeira vez extraída da folha do arbusto “Erythroxylum coca”, que cresce sobretudo no Peru e na Bolívia. No início do século XX, a cocaína converteu- se no estimulante principal da maioria dos tónicos e elixires que se criaram para tratar uma grande variedade de enfermidades. Na actualidade, a cocaína é reconhecida pelo seu grande potencial de abuso, mas que pode ser administrada para usos terapêuticos legítimos, como a anestesia local para certos tipos de cirurgias dos olhos, ouvidos e garganta.

Basicamente, existem duas formas químicas de cocaína: o sal de cloridrato e os cristais de cocaína (“freebase”). O sal de cloridrato pode ser usado em forma intravenosa ou intranasal. A forma “freebase” da cocaína pode fumar-se. A cocaína vende-se usualmente na rua em forma de um pó branco, fino e cristalino ou de um cristal que se conhece como “base”, “coca” ou “branca”.

Efeitos da cocaína a curto prazo: Aumento de energia; Diminuição de apetite; Agudeza mental; Aumento das palpitações do coração e da tensão arterial; Contracção dos vasos sanguíneos; Aumento da temperatura; Dilatação das pupilas

Consequências do abuso
Efeitos cardiovasculares:
irregularidades no ritmo cardíaco; ataques cardíacos
Efeitos respiratórios: dor de peito; paragem respiratória
Efeitos neurológicos: embolias; convulsões e dores de cabeça
Complicações gastrointestinais: dor abdominal; náusea
Efeitos da cocaína a longo prazo: Adicção; Irritabilidade e alterações de humor; Intranquilidade; Paranóia; Alucinações auditivas


Artigo Completo: http://www.blogger.com/www.dependencias.pt

Morte do "pai" do LSD

Albert Hofman, o químico suíço que descobriu a droga alucinogénia LSD (dietilamida do ácido lisérgico), associada ao movimento hippy dos anos 60, morreu terça-feira de ataque cardíaco aos 102 anos.
Um comunicado hoje divulgado na Internet pelo presidente da Associação Multidisciplinar para Estudos Psicadélicos, Rick Doblin, refere que Hofman faleceu de ataque cardíaco em casa, na Suíça e confirmada à agência Associated Press por Doris Stuker, um residente da aldeia de Burg im Leimental, aldeia dos montes Jura para onde Hofman se retirou quando se reformou em 1971.
Nascido em Baden, na Suíça, Hoffman começou o seu trabalho de investigação na farmacêutica Sandoz em 1929, onde nove anos depois sintetizou o LSD quando estudava utilizações médicas de um fungo encontrado no trigo e noutros cereais no âmbito de investigações sobre estimulantes circulatórios.
Aparentemente, os laboratórios não encontraram qualquer utilidade prática para o composto, que teria caído no esquecimento se o próprio Hofman não o tivesse tomado involuntariamente durante uma experiência laboratorial a 16 de Abril de 1943.
«Tive de interromper o trabalho e ir para casa porque senti subitamente uma sensação de desassossego e de ligeira tontura», escreveu posteriormente num relatório aos seus chefes na Sandoz.
«Tudo o que via estava distorcido como num espelho deformado», lê-se na descrição da sua viagem de bicicleta do laboratório até casa, onde se sentou num divã e começou a sentir aquilo a que chamou uma «visão».
«O que estava a pensar aparecia-me em cores e imagens», afirmou numa entrevista à televisão suíça SF DRS quando fez 100 anos: «Durou duas horas e depois desapareceu».
Três dias depois, Hofman repetiu a experiência com uma dose maior: o resultado foi uma viagem de terror.
«A substância que queria experimentar tomou conta de mim. Fui acometido por um medo avassalador que me enlouquecia. Fui transportado para um mundo diferente, um tempo diferente», escreveu.