
segunda-feira, 30 de junho de 2008
domingo, 22 de junho de 2008
Plastic Session
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Conferência de Imprensa
Foi ontem, dia18 de Junho, apresentado, em Conferência de Imprensa, no auditório da FNAC, no Centro Comercial Forum, o Congresso Cidades, Saúde e Segurança e a constituição do Observatório das Cidades Recreativas. Para o efeito estiveram presentes o Prof. Doutor Eduardo Santos do IPCDVS da Universidade de Coimbra, o Dr. Fernando Mendes do IREFREA e o dr. Paulo Anjos da Associação Existências.
Observatório das Cidades Recreativas
Coimbra vai ter um Observatório das Cidades Recreativas. O projecto, que é pioneiro na Região Centro, traduz-se na criação de um plataforma que irá inclui várias instituições, nacionais e estrangeiras, ligadas à saúde e à segurança, sobretudo às áreas da prevenção de comportamentos de risco e uso de substâncias psicoactivas em contextos de recriação nocturnos. A criação do observatório será um dos pontos em agenda no Congresso Internacional Cidades, Saúde e Segurança, que irá decorrer em Coimbra nos dias 7, 8 e 9 de Julho. O Observatório tem como objectivo "estudar, investigar e monitorizar" fenómenos relacionados com os contextos recreativos em diferentes cidades, sobretudo no que toca ao consumo de substâncias psicoactivas associado à violência, aos comportamentos sexuais de risco e à condução perigosa. Ângela Marques, da Associação Existências, entidade sedeada em Coimbra que se dedica à prevenção de comportamentos de risco e uma das fundadoras do Observatório, espera que a adesão "dos parceiros" seja a maior possível. Para além de desenvolver estudos acerca das realidades de cada uma das cidades que aderir ao projecto, o Observatório pretende também, numa fase posterior, fomentar a intervenção no terreno, informando os jovens e fomentando atitudes "responsáveis" perante situações de risco. "Será uma base de trabalho. Depois, com os parceiros europeus, vamos vendo quais são as necessidades de cada cidade e, sim, partir para o terreno", adianta Ângela Marques. A assinatura do documento para a criação do Observatório das Cidades Recreativas está marcada para a cerimónia de encerramento do Congresso Internacional Cidades, Saúde e Segurança. O congresso é promovido pela Associação Existências, em colaboração com o Irefrea Portugal (organização não-governamental que trabalha na área da prevenção) e com Instituto de Psicologia Cognitiva, Desenvolvimento Vocacional e Social da Universidade de Coimbra. No encontro, que vai reunir representantes de diversas instituições, nacionais e estrangeiras, pretende debater-se, entre outras questões, "o papel das autarquias" em questões relacionadas com a saúde e segurança das cidades. Os promotores do observatório querem intervir no terreno, informando e fomentando "atitudes responsáveis"
19.06.2008, Jornal público - Maria João Lopes
terça-feira, 17 de junho de 2008
Parar de Fumar: comece hoje!
Nos últimos anos, as claras evidências que comprovam os efeitos altamente nocivos do tabagismo na saúde, têm resultado, entre outros aspectos, na divulgação de campanhas de sensibilização para o abandono definitivo do acto de fumar. Mesmo assim, a tendência para o aumento desta epidemia não pára de crescer, pelo que nunca será de mais relembrar alguns dos dados concretos que colocam o tabagismo como o principal factor de risco modificável tanto para a angina de peito, como para o enfarte agudo de miocárdio.
De facto, é possível identificar, entre gases e partículas, mais de 4000 compostos libertados na combustão de um cigarro. Destes, existem três especialmente perigosos: a nicotina, principal responsável pela hipertensão, taquicardia, irritabilidade e dependência; os alcatrões, potentes agentes cancerígenos; e o monóxido de carbono, que se liga à hemoglobina, reduzindo a sua capacidade transportadora de oxigénio aos tecidos e aumentando a insuficiência de vários órgãos e do sistema arterial.
Como se os malefícios a que os fumadores activos estão sujeitos não bastassem, sabemos hoje que os componentes que o tabaco liberta para a atmosfera (processo designado por “corrente secundária”) têm ainda maior concentração de produtos tóxicos que a “corrente principal”, inalada pelo fumador. Por estas razões e no sentido de proteger os cidadãos residentes em Portugal da exposição involuntária ao fumo do tabaco, o Governo Português aprovou recentemente uma nova legislação (que entra em vigor a 1 de Janeiro de 2008) que limita ou impede o acto de fumar em locais de atendimento público e de trabalho, restaurantes e estabelecimentos hoteleiros, entre outros.
No sentido de despertar os leitores para deixarem de fumar e/ou ajudarem os amigos fumadores a fazê-lo, terminamos com alguns factos que têm tanto de frieza como de verdade…
Razões de saúde, económicas e sociaispara deixar de fumar
Fumar 10 cigarros por dia aumenta a mortalidade em 18% nos homens e 31% nas mulheres;
O acto de fumar resulta numa redução da expectativa de vida entre 5 e 8 anos;
O tabaco é a causa directa de cerca de 20% dos enfartes;
Os fumadores têm o dobro da prevalência de cancro e de angina de peito que os não fumadores;
As mulheres fumadoras que tomam anticoncepcionais orais apresentam um risco de sofrerem enfarte de miocárdio 10 vezes superior às mulheres não fumadoras com o mesmo método anticoncepcional;
As mulheres que fumaram e continuam a fazê-lo depois da menopausa têm uma maior descalcificação óssea e mais de 50% de probabilidade de sofrer fracturas comparativamente com as mulheres não fumadoras;
Um em cada três fumadores tem bronquite crónica;
Os trabalhadores que fumam mais de 20 cigarros por dia têm três vezes mais baixas laborais que os que não fumam;
Um fumador passivo que permaneça cerca de uma hora num ambiente com elevada concentração de fumo, terá inalado substâncias químicas equivalentes ao fumo de 3 cigarros;
A Organização Mundial da Saúde calcula que morrem anualmente 4 milhões de pessoas directamente por causa do tabaco. Prevê-se que este número suba para 10 milhões no ano 2025.
O que acontece quando se deixa de fumar?
Após 6 horas, o batimento cardíaco e a pressão arterial iniciam uma descida, embora possam levar algumas semanas a atingir valores normais;
Após 12 horas, denota-se alguma melhoria na função pulmonar e diminuem as possíveis faltas de ar;
Após 2 dias, o cheiro e o paladar ficam mais apurados;
Entre 2 e 12 semanas, a circulação sanguínea torna-se mais eficiente e as actividades físicas tornam-se mais fáceis;
Após 3 a 9 meses, diminuem os problemas respiratórios e a função pulmonar aumenta cerca de 10%;
Após 2 anos, o risco de ataque cardíaco é duas vezes inferior ao de um indivíduo fumador;
Após 5 anos, o risco de cancro de pulmão é duas vezes inferior ao de um indivíduo fumador e o risco de ataque cardíaco será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Mitos sobre a Marijuana 2

domingo, 1 de junho de 2008
Consultas de cessação tabágica

O número de consultas de cessação tabágica nas unidades do Serviço Nacional de Saúde tem vindo a aumentar paulatinamente nos últimos tempos. Segundo a Direcção-Geral da Saúde (ver microsite do tabaco em http://www.dgs.pt/) havia, no final de Abril, cerca de duas centenas de consultas para ajudar os fumadores a largar o vício, de Norte a Sul do país. A maior parte destas consultas funciona em centros de saúde (só um quarto está localizada em hospitais, que normalmente tratam os casos mais graves). A região Norte é a que disponibiliza mais consultas de cessação tabágica (73), seguida da região Centro (54) e de Lisboa e Vale do Tejo (46). No Algarve há 11 consultas deste tipo, enquanto no Alentejo existem apenas oito. A lei do tabaco diz que devem ser criadas consultas de apoio aos fumadores em todos os centros de saúde e serviços hospitalares públicos.
Jornal Público 31.05.2008, Alexandra Campos