
sábado, 31 de maio de 2008
Efeitos do Ecstasy

sexta-feira, 30 de maio de 2008
Mitos sobre a Marijuana 1

Verdade: De facto não nos pode matar directamente – mas isso não significa que seja livre de riscos. O consumo regular de marijuana demonstrou estar associado a problemas de longo prazo, incluindo a perda de memória e cancro do pulmão. Sobretudo para um cérebro em desenvolvimento, como o dos adolescentes, marijuana pode ser particularmente tóxica – a sua utilização pode conduzir a ataques de pânico, depressão e outros problemas de saúde mental.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
A decisão de deixar o cigarro é contagiosa

quinta-feira, 22 de maio de 2008
Queima das Fitas com menos queixas de ruído do que em anos anteriores

De acordo com o comissário Nuno Dinis, da PSP de Coimbra, a redução das queixas ficou a dever-se a um "maior empenhamento da comissão organizadora na diminuição do volume da música das tendas de música electrónica", que a polícia acredita serem as responsáveis pela maior parte das queixas recebidas. No que diz respeito à criminalidade participada durante a festa estudantil, os números também desceram na edição deste ano da Queima das Fitas. Em 2007, a PSP registou cerca de 40 incidentes como pequenos furtos, assaltos a viaturas e agressões, sendo que este ano o número desceu para as 16 ocorrências.Ontem, o comandante da PSP de Coimbra, Bastos Leitão, anunciou também o "abrandamento da criminalidade em Abril e Maio", contrariando o recrudescimento da delinquência verificado no primeiro trimestre do ano. Sem adiantar dados concretos, Bastos Leitão revelou que as maiores descidas se verificaram nos roubos na via pública, nos furtos por esticão e nos assaltos a viaturas.
Ao invés, de acordo com o comandante da PSP, os furtos em residências e no interior de viaturas continuam a apresentar níveis "preocupantes". "São dados que não estão ainda completamente consolidados e que representam apenas uma tendência", declarou Bastos Leitão, remetendo uma análise mais aprofundada para o final do primeiro semestre.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Dicionário do IDT já não define betinho e careta
20.05.2008, Bruno Nunes
terça-feira, 20 de maio de 2008
CDS-PP critica direcção do IDT por tratar "com ligeireza" consumo de droga

Lisboa, 12 Mai (Lusa)
- A deputada do CDS-PP Teresa Caeiro considerou hoje que a direcção do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) "tratou com ligeireza" o consumo de droga, no "dicionário de calão" disponível no site do Instituto destinada a jovens.
"O dicionário do IDT é irresponsável. Passar a ideia que um betinho é alguém que não se droga e por isso desinteressante e conservador é uma brincadeira de muito mau gosto", considerou Teresa Caeiro, em declarações à Lusa.
O site do IDT destinado a crianças e jovens (www.tu-alinhas.pt) contém um dicionário onde se pode aprender que "betinho", "cocó" ou "careta" é "aquele que não consome droga e, por isso, é considerado conservador, desprezível e desinteressante".
Para a deputada democrata-cristã, o dicionário "passa a ideia que é socialmente careta um jovem não se drogar".
"O IDT é um organismo público que prossegue fins públicos. É por isso inaceitável que trate com ligeireza o consumo de droga e que incentive frases de quem se acha engraçadinho", criticou, acrescentando que a direcção do IDT devia "ser responsável perante o erro".
SF.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2008-05-12
terça-feira, 13 de maio de 2008
Pais acusam Instituto da Droga
Quem quiser consultar esta noticia da RTP, do dia 12 do corrente mês de Maio, pode ir ao seguinte endereço:
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=345466&headline=98&visual=25&tema=27
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Consumo de álcool e drogas aumenta risco de doenças sexualmente transmissíveis
Cocaína foi valorizada pelos inquiridos por ser o "afrodisíaco dos tempos modernos" e por estar na moda entre os jovens
Um estudo patrocinado pela Comissão Europeia revela uma relação entre o uso de álcool e de drogas por parte dos jovens e comportamentos sexuais de risco.
De acordo com um inquérito feito a 1341 pessoas, de nove cidades europeias, com idades entre os 16 e os 35 anos, este tipo de substâncias é usado de forma estratégica quer como factor de desinibição, quer para melhorar a performance sexual.
Entre o grupo de inquiridos de Lisboa, a cidade portuguesa escolhida pelos investigadores, 66,7 por cento afirmaram já ter consumido cannabis e 27,1 por cento experimentado cocaína. Um quarto afirmou ainda ter consumido ecstasy. O álcool é, em todo o caso, a substância mais usada de muito longe, com um resultado de 99,3.
No geral, contabilizando os participantes das nove cidades, os dados mostram que 28,6 por cento dos consumidores de álcool fazem-no para facilitar a existência de encontros sexuais. Já o uso de cocaína tem como objectivos prolongar a relação sexual (para 26,3 por cento dos consumidores desta substância) e aumentar as sensações durante o acto sexual (28,5).
A cannabis e o ecstasy estão também associados, sobretudo, ao aumento de sensações durante o acto sexual (25,8 e 22,6).
Os investigadores concluem ainda que a iniciação sexual antes dos 16 anos está associada ao uso do álcool, da cannabis, da cocaína e do ecstasy. E que as pessoas que consomem drogas de forma regular têm mais parceiros sexuais.
A cocaína é apresentada como a droga mais indicada pelos inquiridos que querem "explorar a excitação", que procuram "sexo invulgar" e "despertar sensações". "Em grande medida é o afrodisíaco moderno", concluem os autores do estudo, ontem divulgado à imprensa e que será publicado na revista BMC Public Health.
A comparação entre os utilizadores de cocaína regulares e aqueles que nunca experimentaram esta droga demonstrou que os primeiros são cinco vezes mais propensos a terem cinco ou mais parceiros sexuais no período de um ano, do que os últimos.
A mesma média é alcançada pelos consumidores de cannabis, cocaína ou ecstasy e pelos inquiridos que afirmaram ter estado bêbedos nas quatro semanas que antecederam o questionário.
Cocaína vista como sexy
Os autores do estudo, intitulado "O uso sexual do álcool e de drogas e os riscos para a saúde", chamam a atenção para o facto de estes dados poderem ser lidos como positivos pelos jovens e da necessidade de as campanhas na área das doenças sexualmente transmissíveis contraporem os riscos associados a este tipo de comportamentos.
É avançado o exemplo de estas substâncias diminuírem, a prazo, a potência sexual. Mas não só: apesar de sobretudo a cocaína ser vista como uma substância sexy, frequentemente a actividade sexual acompanhada do seu consumo "resulta em decisões menos informadas", em mais "relações desprotegidas" e em mais relações "de que as pessoas se arrependem".
O número dos que assumiram ser consumidores regulares é de 91 em 1341 participantes no questionário, mas são os seus utilizadores os que disseram mais vezes ter tido relações nos últimos 12 meses (58,2 por cento tiveram mais de 50 vezes) e os que mais vezes não usaram preservativo.
O mesmo vale para quase todas as outras substâncias alvo de estudo. Aqueles que consumiram álcool de uma forma regular (1011 num total de 1341 inquiridos) tiveram mais sexo, mas também tiveram mais sexo de forma "totalmente desprotegida".
Jornal Público 09.05.2008, Ricardo Dias Felner
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Nov'Ellos na Queima das Fitas
"Marcha Global da Marijuana"
A "Marcha Global pela Marijuana" é um encontro anual que se realiza desde 1999.
Antes que te Queimes - Abertura Oficial da Intervenção
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Cocaína
A cocaína é um estimulante aditivo que afecta directamente o cérebro. Foi considerada a droga dos anos 80 e 90 face à sua grande popularidade e uso estendido nessas décadas. No entanto, não se trata de uma droga nova. Na realidade, é uma das drogas conhecidas pela sua maior antiguidade.
A substância química pura, o cloridrato de cocaína, foi abusada por mais de 100 anos, e as folhas de coca, de onde se obtém a cocaína, foram ingeridas durante milhares de anos. Em meados do século XIX, a cocaína pura foi pela primeira vez extraída da folha do arbusto “Erythroxylum coca”, que cresce sobretudo no Peru e na Bolívia. No início do século XX, a cocaína converteu- se no estimulante principal da maioria dos tónicos e elixires que se criaram para tratar uma grande variedade de enfermidades. Na actualidade, a cocaína é reconhecida pelo seu grande potencial de abuso, mas que pode ser administrada para usos terapêuticos legítimos, como a anestesia local para certos tipos de cirurgias dos olhos, ouvidos e garganta.
Basicamente, existem duas formas químicas de cocaína: o sal de cloridrato e os cristais de cocaína (“freebase”). O sal de cloridrato pode ser usado em forma intravenosa ou intranasal. A forma “freebase” da cocaína pode fumar-se. A cocaína vende-se usualmente na rua em forma de um pó branco, fino e cristalino ou de um cristal que se conhece como “base”, “coca” ou “branca”.
Efeitos da cocaína a curto prazo:
Consequências do abuso
Efeitos cardiovasculares: irregularidades no ritmo cardíaco; ataques cardíacos
Efeitos respiratórios: dor de peito; paragem respiratória
Efeitos neurológicos: embolias; convulsões e dores de cabeça
Complicações gastrointestinais: dor abdominal; náusea
Efeitos da cocaína a longo prazo: Adicção; Irritabilidade e alterações de humor; Intranquilidade; Paranóia; Alucinações auditivas
Artigo Completo: http://www.blogger.com/www.dependencias.pt
Morte do "pai" do LSD
Um comunicado hoje divulgado na Internet pelo presidente da Associação Multidisciplinar para Estudos Psicadélicos, Rick Doblin, refere que Hofman faleceu de ataque cardíaco em casa, na Suíça e confirmada à agência Associated Press por Doris Stuker, um residente da aldeia de Burg im Leimental, aldeia dos montes Jura para onde Hofman se retirou quando se reformou em 1971.
Aparentemente, os laboratórios não encontraram qualquer utilidade prática para o composto, que teria caído no esquecimento se o próprio Hofman não o tivesse tomado involuntariamente durante uma experiência laboratorial a 16 de Abril de 1943.
«Tive de interromper o trabalho e ir para casa porque senti subitamente uma sensação de desassossego e de ligeira tontura», escreveu posteriormente num relatório aos seus chefes na Sandoz.
«O que estava a pensar aparecia-me em cores e imagens», afirmou numa entrevista à televisão suíça SF DRS quando fez 100 anos: «Durou duas horas e depois desapareceu».
Três dias depois, Hofman repetiu a experiência com uma dose maior: o resultado foi uma viagem de terror.
«A substância que queria experimentar tomou conta de mim. Fui acometido por um medo avassalador que me enlouquecia. Fui transportado para um mundo diferente, um tempo diferente», escreveu.