terça-feira, 25 de março de 2008

Mitos e Realidades sobre as Drogas de Síntese

Mito: Não há problema em consumir apenas aos fins-de-semana.
Realidade: Alguns dos efeitos graves do consumo, como é o caso do aumento excessivo da temperatura corporal são independentes do período de consumo. Por outro lado, consumir todos os fins-de-semana acarreta um risco evidente para o organismo. Além disso, deve ter-se em conta que os efeitos do consumo de fim-de-semana se prolongam durante vários dias.

Mito: São inofensivas.
Realidade: Os efeitos negativos que se produzem imediatamente após o consumo são reconhecidos pelos próprios consumidores. Ainda assim, os consumidores crónicos admitem, além disso, graves problemas sobre a saúde física e mental e, também, sobre a vida social. As reacções agudas por sobredosagem são relativamente frequentes, sendo especialmente graves e podem por em perigo a vida dos consumidores.

Mito: São seguras.
Realidade: Os consumidores desconhecem tanto a composição exacta da substância que ingerem (podendo, por vezes, nem sequer ser droga que supostamente pretendem consumir), como as adulterações e a dose real que consomem.

Mito: O seu uso é compatível com o de outras drogas, sem aumentar os riscos associados.
Realidade: Uma ampla maioria das pessoas que tomam drogas de síntese consomem-nas em associação com outras substâncias. Este facto aumenta os riscos associados ao consumo destas drogas.


Mito:
Não criam dependência.
Realidade: O risco de desenvolver dependência emocional, psicológica e social é um factor comum para todas as drogas, quando os consumidores não sabem divertir-se, não conseguem sentir-se bem consigo mesmos nem relacionar-se com outras pessoas sem a ajuda das drogas.

Mito: Têm efeitos afrodisíacos.
Realidade: Ainda que num primeiro momento possam ser utilizadas como ajuda para facilitar a aproximação sexual, a realidade é que, longe de favorecer o disfrutar dos relacionamentos sexuais, dificultam o orgasmo e, nos homens, incrementam o risco de episódios de impotência. Além disso, o uso crónico produz uma redução do interesse pelo sexo e do prazer que este produz.
Texto original (espanhol)

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